CLUBES DA FIGUEIRA
COM BOAS PRESIDÊNCIAS
Se os êxitos desportivos dos clubes da nossa cidade se devessem na proporcionalidade do querer aliado ao desempenho dos seus presidentes, não se duvide que o desporto figueirense estaria nos píncaros.
Isso todos os presidentes quereriam para os seus clubes.. Nas suas acções, maneira de agir e de contornar situações, na sua saudável teimosia que faz avançar as coisas é onde está a força que impele o barco (leia-se clube) a trilhar com êxito caminhos que muitos julgavam impensáveis.
No Sporting Clube Figueirense, sem sede, sem uma modalidade sonante e sem a vontade de muitos, Graça Nelas é a lutadora "do impossível". Pela segunda vez volta ao leme como presidente, ela que se poderia ficar e até dizer - com toda a razão - que já tinha feito a sua parte até nuns momentos conturbados (disputas em tribunal, a luta por uma sede mais condigna, o não deixar "cair" o nome do clube), assume-se com a coragem que lhe é peculiar e que a colectividade bem precisa.
A Naval 1º de Maio tem-se mantido na 1ª Liga de Futebol contra aquilo que muitos julgavam. Um "aperto" aqui e ali faz parte da competição, nada que assuste Aprígio Santos, que já preconiza e não desiste da construção do novo estádio com sede condigna incluida, avançando contra tudo e contra todos mas querendo, ao mesmo tempo, contar com tudo e todos. São as estratégias de quem tem um forte querer e uma mentalidade e vontade inabaláveis. Passe o exagero, mas já uma vez escrevemos que, se um dia Aprígio sai, a Naval "acaba". Passe o exagero (ou não!!?), repetimo-lo!
O Ginásio Clube Figueirense avança no património, não pára. Agora vem aí a nova piscina (a "velha" já vai com 35 anos!) que estará pronta em 2009, um velho sonho (mais um!) de muitos dedicados ginasistas e que o presidente José Tomé, muito pela calada e sem se dar por ele, conseguiu concretizar, "arrancando" com uma comparticipação estatal na ordem dos 75%, que surpreendeu o próprio presidente da Edilidade Figueirense. Com três mil associados e cerca de dois mil praticantes, só fica a faltar ao Ginásio uma modalidade de destaque que, hoje em dia, não é o basquetebol, que não tem seguidores a nível nacional, está dividido, não arrasta maiorias... nem minorias!! Que saudades das enchentes nos pavilhões do Caras Direitas e do Liceu!! E mesmo das enchentes de outros pavilhões nacionais! E também já uma vez opinámos que o Futsal, uma modalidade em crescimento e não muito onerosa, daria aquela vivacidade desportiva que bem falta faz, para ombrear com os êxitos patrimoniais. Pode ser que o atento e dedicado presidente, pela calada...
Mas o que é certo é que, com presindencias - e presidentes - desta estirpe, está o leque desportivo figueirense bem entregue!
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