Fluxos
As coisas em Portugal acontecem aos fluxos.
Quando o caso “Casa Pia” foi espoletado, com a palavra pedofilia a aparecer de repente, durante muitos meses surgiram vários casos de violações de menores, como nos Açores com o caso “farfalha”, e ainda outros menos mediáticos. Nos jornais e noticiários televis
ivos era todos os dias… lembram-se? Agora amainou…
Depois foi o caso da ponte que caiu em Entre-os-Rios. Durante alguns meses “ai Jesus que aquela ponte também está para cair e aqueloutra idem!...” e algumas até encerraram mesmo, como aqui perto em Montemor-o-Velho e no Algarve!
E o desaparecimento de crianças? Com o caso da pequena Joana, “descobriu-se” que afinal até já tinham desaparecido outras crianças ao que, na altura, não se ligou tanta importância (Rui Pedro, po
r exemplo) bem como várias outras foram dadas como desaparecidas durante o tempo em que o caso ocupou as primeiras páginas.
E já repararam que, quando ouvimos a infausta notícia da queda de um avião num dado ponto do Mundo, caiem logo mais dois ou três noutros distintos lugares!?
Aquando dos assaltos aos taxistas, bem: todos as semanas havia um que tinha sido assaltado, outro raptado, e mesmo dois ou três assassinados! Agora, fora um outro caso pon
tual, já não acontece.
Ainda há pouco tempo era quase notícia todos os dias os roubos de caixas multibanco em centros comerciais ou gasolineiras. Foi um “fluxo” que durou aí uns 3 meses!
O que anda agora “na moda” são os “carjacking’s”! Então e as demoras das ambulâncias ou do “INEM” em que até os doentes acabam por morrer devido a esses atrasos!?
Lembram-se do acidente, há cerca de duas semanas, de uma camioneta com alunos, felizmente sem feridos graves a lamentar!? E não se lembram que houve mais dois acidentes iguaizinhos logo a seguir, igualmente com camionetas com alunos e sem feridos!?
Já repararam que quando há uma intoxicação alimentar numa escola, num casamento ou num lar, há logo mais três ou quatro a seguir?
E as fugas de gás? Quando acontece uma “aqui”, dão-se logo outras noutros locais!
É! As coisas em Portugal acontecem aos fluxos.
Quando o caso “Casa Pia” foi espoletado, com a palavra pedofilia a aparecer de repente, durante muitos meses surgiram vários casos de violações de menores, como nos Açores com o caso “farfalha”, e ainda outros menos mediáticos. Nos jornais e noticiários televis
ivos era todos os dias… lembram-se? Agora amainou…Depois foi o caso da ponte que caiu em Entre-os-Rios. Durante alguns meses “ai Jesus que aquela ponte também está para cair e aqueloutra idem!...” e algumas até encerraram mesmo, como aqui perto em Montemor-o-Velho e no Algarve!
E o desaparecimento de crianças? Com o caso da pequena Joana, “descobriu-se” que afinal até já tinham desaparecido outras crianças ao que, na altura, não se ligou tanta importância (Rui Pedro, po
r exemplo) bem como várias outras foram dadas como desaparecidas durante o tempo em que o caso ocupou as primeiras páginas.E já repararam que, quando ouvimos a infausta notícia da queda de um avião num dado ponto do Mundo, caiem logo mais dois ou três noutros distintos lugares!?
Aquando dos assaltos aos taxistas, bem: todos as semanas havia um que tinha sido assaltado, outro raptado, e mesmo dois ou três assassinados! Agora, fora um outro caso pon
tual, já não acontece.Ainda há pouco tempo era quase notícia todos os dias os roubos de caixas multibanco em centros comerciais ou gasolineiras. Foi um “fluxo” que durou aí uns 3 meses!
O que anda agora “na moda” são os “carjacking’s”! Então e as demoras das ambulâncias ou do “INEM” em que até os doentes acabam por morrer devido a esses atrasos!?
Lembram-se do acidente, há cerca de duas semanas, de uma camioneta com alunos, felizmente sem feridos graves a lamentar!? E não se lembram que houve mais dois acidentes iguaizinhos logo a seguir, igualmente com camionetas com alunos e sem feridos!?
Já repararam que quando há uma intoxicação alimentar numa escola, num casamento ou num lar, há logo mais três ou quatro a seguir?
E as fugas de gás? Quando acontece uma “aqui”, dão-se logo outras noutros locais!
É! As coisas em Portugal acontecem aos fluxos.
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