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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A história de São Julião ( e esposa Basilissa)

Contrariando aquela esquisita história sobre São Julião lida na Assembleia Figueirense, aqui segue o que, durante algumas semanas e há uns bons anos atrás, o autor do Jornal Online "O Palhetas" apurou:

São Jul
ião e esposa Basilissa:
Um cas
al para figurar na história da Igreja com louvores. Julião era filho de um casal cristão da Antioquia, muito devotado. Para realizar o sonho dos pais, o jovem futuro santo - então com 18 anos - casou-se com Basilissa, uma moça cuja família seguia os mesmos preceitos do clã de seu noivo. O casal resolveu fazer um pacto de consagração a Deus, para poder se dedicar a Seu serviço, apesar do casamento. A união carnal não se concretizou e Basilissa permaneceu virgem. Somente após a morte dos pais é que ambos puderam viver a vida espiritual que queriam. Usaram seus bens para fundar um mosteiro cada um - um masculino, outro feminino - e o restante empregaram em obras de caridade. Mas o Cristianismo vivia os tempos trágicos da perseguição mortal feita pelos imperadores Diocleciano e Maximiniano. Assim, Julião abrigou em seu mosteiro dezenas de cristãos refugiados. Aos poucos, foi vendo um a um ser julgado e condenado ao martírio e à morte, até que chegou sua vez. Como se recusasse a adorar os ídolos pagãos, foi martirizado por longo período, época em que os Escritos registam como de muito sofrimento, mas também de muitos milagres ocorridos através de suas mãos. São Julião foi finalmente assassinado em 9 de Janeiro de 313 e pôde descansar em paz. Quanto a Santa Basilissa viveu seus últimos dias rodeada de pobres a quem tratou como filhos.

3 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito do resumo da vida de S.Julião. Só não compreendo como viveu no ano 1313, se os imperadores Diocleciano e o Maximiniano, julgo que viveram aproximadamente no ano 300.
Deve-se dizer Maximiniano ou Maximiano.

Anônimo disse...

Afinal "O Palhetas" inventou mais uma data para S.Julião. Cortou a casa dos milhares e manteve o ano 313. Julgo que deve ser alterado para o ano 308.
O Dia 9 de Janeiro não vai vir no novo "calendário" Romano.
O dia 6 de Janeiro será o dia indicado para a festa de S.Julião e sua esposa Santa Basilissa.
Eu, no lugar de S.Julião também ficava contente em ter a esposa a meu lado quando fosse festejado.
Pelas boas normas da boa educação será S.Julião ser festejado no dia da festa de Santa Basilissa.

António Flórido disse...

Obviamente que "O Palhetas" não tem os conhecimentos eruditos que este mesmo anónimo dos dois comentários anteriores parece possuir (e anónimo porquê!?).
No entanto, há já três/quatro anos que andava para sair o último e ajustado "Martirológico Romano" (com a história e memórias possíveis de todos os santos) o que aconteceu há poucos meses e com algumas alterações e correcções que os meios actuais conseguem e permitem. A história ajustada e com pequenas correções de São Julião e Sta. Basilissa será, assim - e compilado daquela prestigiada fonte - publicada neste Jornal Online O Palhetas no próximo dia 9 de Janeiro de 2010, dia de São Julião e de Sta. Basilissa (apesar de em muitos locais esta data se celebrar a 6 de Janeiro). O "Palhetas" errou na data 313, mas olhe que também não foi, como afirma, no ano de 308.
Posto isto, e se Deus quiser, até 9 de Janeiro próximo!