Apresentaram ou não apresentaram!!?
A Câmara Municipal da Figueira da Foz estipulou até esta sexta-feira, dia 20 de Março, o prazo limite para que a organização de uma competição automóvel agendada para Maio, na cidade, apresentasse o programa definitivo do evento.
A inexistência de acordos formalizados com supostas entidades parceiras e patrocinadores do evento estiveram em discussão numa reunião onde o vereador Lídio Lopes deu um prazo de quatro dias à organização do Centro Racing Show (CRS) para que apresente aqueles elementos.
"Solicitei que seja entregue sexta-feira o programa completo e definitivo dos espectáculos e competição desportiva e os contratos assinados", disse à agência Lusa Lídio Lopes.
O Centro Racing Show inclui uma competição automóvel, cujo anúncio público, em Novembro, dava conta da presença confirmada de oito campeões mundiais de ralis, incluindo Walter Rohrl, Juha Kankunnen, Ari Vatanen ou Markku Alen, o finlandês cinco vezes vencedor do rali de Portugal. A corrida terá lugar nas antigas instalações de uma indústria de madeiras (N.P.- “Alberto Gaspar”) hoje desactivada, onde, segundo a organização, será construída uma pista em terra batida com cerca de um quilómetro de extensão.
Para além da componente desportiva, o evento deverá inclui outras, lúdicas e de lazer, como um salão automóvel, área de espectáculos, feira popular e diversão infantil.
A organização do CRS divulgou, na semana passada, diversa documentação relacionada com o evento, fazendo menção a parcerias com duas empresas. No entanto, estas negam a existência de qualquer acordo.
"Não somos parceiros nem demos autorização para que o nosso nome seja utilizado", garantiu Pacheco Mendes, administrador da Cision, multinacional de monitorização de meios de comunicação social. E também Eurico Santana, da produtora Estratégia, referida no programa como responsável pela coordenação de espectáculos, negou que exista um acordo formalizado com o Centro Racing Show e, nesse âmbito, bandas e artistas contratados.
Já fonte do Turismo de Portugal - entidade anunciada como patrocinadora principal do CRS - revelou que existe uma candidatura a verbas do Plano de Intervenção do Turismo, mas ainda sem decisão.
A candidatura foi acompanhada de uma parecer positivo por parte da Entidade de Turismo do Centro, cujo presidente, Pedro Machado, classificou de "precipitado" a utilização do logótipo do Turismo de Portugal em propaganda relacionada com o evento. "-A organização está a agir por sua conta e risco", declarou.
Ouvido pela Lusa, Marco Guarda, responsável do CRS, recusou comentar as questões relacionadas com as parcerias do evento, classificando-as de "assuntos internos" da organização. Negou a existência de problemas ao nível organizativo, embora assuma "dificuldades" na captação de apoios e patrocínios "devido à crise económica".
"Mas as coisas estão a andar, o CRS é irreversível", frisou.
(do jornal desportivo "O Jogo", com a devida vénia)
A inexistência de acordos formalizados com supostas entidades parceiras e patrocinadores do evento estiveram em discussão numa reunião onde o vereador Lídio Lopes deu um prazo de quatro dias à organização do Centro Racing Show (CRS) para que apresente aqueles elementos."Solicitei que seja entregue sexta-feira o programa completo e definitivo dos espectáculos e competição desportiva e os contratos assinados", disse à agência Lusa Lídio Lopes.
O Centro Racing Show inclui uma competição automóvel, cujo anúncio público, em Novembro, dava conta da presença confirmada de oito campeões mundiais de ralis, incluindo Walter Rohrl, Juha Kankunnen, Ari Vatanen ou Markku Alen, o finlandês cinco vezes vencedor do rali de Portugal. A corrida terá lugar nas antigas instalações de uma indústria de madeiras (N.P.- “Alberto Gaspar”) hoje desactivada, onde, segundo a organização, será construída uma pista em terra batida com cerca de um quilómetro de extensão.
Para além da componente desportiva, o evento deverá inclui outras, lúdicas e de lazer, como um salão automóvel, área de espectáculos, feira popular e diversão infantil.
A organização do CRS divulgou, na semana passada, diversa documentação relacionada com o evento, fazendo menção a parcerias com duas empresas. No entanto, estas negam a existência de qualquer acordo.
Já fonte do Turismo de Portugal - entidade anunciada como patrocinadora principal do CRS - revelou que existe uma candidatura a verbas do Plano de Intervenção do Turismo, mas ainda sem decisão.
A candidatura foi acompanhada de uma parecer positivo por parte da Entidade de Turismo do Centro, cujo presidente, Pedro Machado, classificou de "precipitado" a utilização do logótipo do Turismo de Portugal em propaganda relacionada com o evento. "-A organização está a agir por sua conta e risco", declarou.
Ouvido pela Lusa, Marco Guarda, responsável do CRS, recusou comentar as questões relacionadas com as parcerias do evento, classificando-as de "assuntos internos" da organização. Negou a existência de problemas ao nível organizativo, embora assuma "dificuldades" na captação de apoios e patrocínios "devido à crise económica".
"Mas as coisas estão a andar, o CRS é irreversível", frisou.
(do jornal desportivo "O Jogo", com a devida vénia)
Um comentário:
O quê!? Una burla na Figueira ? Não pode ser, isso é coisas que os nossos "espertos" não deixam acontecer!!
A.O.
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