Agora com a designação de O PALHETAS NA FOZ em (www.opalhetasnafoz.blogspot.com)
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
A Fonte da rua...
Agora que a Rua da Fonte está vedada ao trânsito devido a obras, vale a pena aqui recordar como era a casa com a tal fonte que lhe deu o nome (por debaixo das varandas) e situada ao início das Abadias. Já lá vão uns anitos...
A destruição deste património arquitectónico foi um crime...agora temos ali mais um edifício sem identidade nem beleza. A ânsia do lucro e do dinheiro fácil, levaram as pessoas, nos últimos 50 anos, a destruir obras que os nossos antepassados construíram com muito suor e sacrifício.
Outro dos "Grandes Crimes Urbanos", na nossa cidade, foi o reduzir a escombros o maravilhoso edifício do Banco Nacional Ultramarino, para dar lugar a mais uma barbaridade edificada.
Olhe-se com atenção para esta foto... E veja-se que para além da beleza arquitectónica,como o sol "banha" esta casa nas "devidas proporções",ou seja...sem impedir que aquele "bem natural" não seja só para uns... e não para os outros...benefeciando também a casa do lado,o vizinho que mais perto mora de nós,e que se estiver feliz,nós de certo deveríamos também estar... Modificar?...sim... Mas com a sensibilidade sempre á mão,na defesa de uma identidade cultural e histórica perfeitamente salvaguardadas... Foi esta casa, foram outras,foi o jardim municipal... E agora qual o espaço que se segue?... O Mercado Eng.Silva?... Por minha vontade não... E da esmagadora maioria dos figueirenses também não... Vamos ver quem é mais forte, se o povo ou as "sanguessugas do costume"... Ora aqui está um desafio ao nível que me motiva como figueirense... Vamos ver...
É na verdade uma pena quando um edifício antigo é derrubado, isto nalgumas circunstâncias, como quando refletem uma traça característica da época da sua construção. Mas nem sempre uma demolição de um edifício antigo é criticável, sejamos coerentes. Nalguns casos é uma acção necessária para deixar o progresso daquela zona avançar (olhem que também é preciso, não é só agarrar-nos ao antigamente como muitos, cegamente, o fazem, só porque fica bem!) ou noutros casos para aumentar a habitalidade, também esta escassa e necessária nalguns locais, e noutros casos ainda porque o prédio já está em ruínas irrecuperáveis e mais vale construir um novo do que teimosamente manter o velho a cair e a causar perigo e a causar mau aspecto... No caso deste prédio a que o “Palhetas” faz menção, com uma bela fotografia ilustrativa do porquê do nome da rua da Fonte (desde já os meus parabéns) foi na verdade uma pena a sua demolição, pois evocava essa tal traça artística e bela e bem representativa da época em que foi construido... talvez que o maior crime tenha mesmo sido a destruição da fachada do Banco Nacional Ultramarino, também concordo aqui com o anónimo das 22.36. Ora não sei porque é que o Custódio Cruz fala do mercado! Será que terá ouvido alguma coisa sobre o que este novo executivo poderá vir a fazer!? Nem acredito, mas... E concordo com o João Miguel Vaz, mas não quando diz que “agora está ali um edifício sem entidade nem beleza”! Ora eu lembro-me que na altura, e ainda hoje, aquele edifício, apesar de ter substituido um com ancestrais recordações, foi e é tido como um edifício bem construido, que apesar de alto é de um bom gosto louvável, nada comparado a muitos feios “caixotes” implantados noutros sitios da cidade! A.O.
6 comentários:
A destruição deste património arquitectónico foi um crime...agora temos ali mais um edifício sem identidade nem beleza.
A ânsia do lucro e do dinheiro fácil, levaram as pessoas, nos últimos 50 anos, a destruir obras que os nossos antepassados construíram com muito suor e sacrifício.
Obrigado pelo avivar de memória.
Já não me lembrava mesmo nada desta peça arquitectónica da nossa terra.
Outro dos "Grandes Crimes Urbanos", na nossa cidade, foi o reduzir a escombros o maravilhoso edifício do Banco Nacional Ultramarino, para dar lugar a mais uma barbaridade edificada.
Crimes sem perdão ... mas, também, sem castigo.
Olhe-se com atenção para esta foto...
E veja-se que para além da beleza arquitectónica,como o sol "banha" esta casa nas "devidas proporções",ou seja...sem impedir que aquele "bem natural" não seja só para uns... e não para os outros...benefeciando também a casa do lado,o vizinho que mais perto mora de nós,e que se estiver feliz,nós de certo deveríamos também estar...
Modificar?...sim...
Mas com a sensibilidade sempre á mão,na defesa de uma identidade cultural e histórica perfeitamente salvaguardadas...
Foi esta casa, foram outras,foi o jardim municipal...
E agora qual o espaço que se segue?...
O Mercado Eng.Silva?...
Por minha vontade não...
E da esmagadora maioria dos figueirenses também não...
Vamos ver quem é mais forte, se o povo ou as "sanguessugas do costume"...
Ora aqui está um desafio ao nível que me motiva como figueirense...
Vamos ver...
Custódio Cruz
É na verdade uma pena quando um edifício antigo é derrubado, isto nalgumas circunstâncias, como quando refletem uma traça característica da época da sua construção.
Mas nem sempre uma demolição de um edifício antigo é criticável, sejamos coerentes. Nalguns casos é uma acção necessária para deixar o progresso daquela zona avançar (olhem que também é preciso, não é só agarrar-nos ao antigamente como muitos, cegamente, o fazem, só porque fica bem!) ou noutros casos para aumentar a habitalidade, também esta escassa e necessária nalguns locais, e noutros casos ainda porque o prédio já está em ruínas irrecuperáveis e mais vale construir um novo do que teimosamente manter o velho a cair e a causar perigo e a causar mau aspecto...
No caso deste prédio a que o “Palhetas” faz menção, com uma bela fotografia ilustrativa do porquê do nome da rua da Fonte (desde já os meus parabéns) foi na verdade uma pena a sua demolição, pois evocava essa tal traça artística e bela e bem representativa da época em que foi construido... talvez que o maior crime tenha mesmo sido a destruição da fachada do Banco Nacional Ultramarino, também concordo aqui com o anónimo das 22.36.
Ora não sei porque é que o Custódio Cruz fala do mercado! Será que terá ouvido alguma coisa sobre o que este novo executivo poderá vir a fazer!? Nem acredito, mas...
E concordo com o João Miguel Vaz, mas não quando diz que “agora está ali um edifício sem entidade nem beleza”! Ora eu lembro-me que na altura, e ainda hoje, aquele edifício, apesar de ter substituido um com ancestrais recordações, foi e é tido como um edifício bem construido, que apesar de alto é de um bom gosto louvável, nada comparado a muitos feios “caixotes” implantados noutros sitios da cidade! A.O.
Belíssima fotografia!
Postar um comentário