Visando a redução do impacto das linhas aéreas nas zonas de voo e nidificação de aves, conforme a Política de Ambiente da EDP e com vista à gestão do impacto sobre a diversidade, decorrentes das actividades de negócio, a DRCM - Direcção de Rede e Clientes Mondego - procedeu a uma acção experimental na zona da ilha da Murraceira.
A designada Ilha da Murraceira era chamada, no Portugal Medieval, por Ínsua de Oveiroa, e foi doada por D. Afonso Henriques ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Foi, mais tarde, tomada de emprazamento pela poderosa Casa de Tavarede que nela efectuou grandes trabalhos de defesa contra as cheias através da construção de muros e valas de drenagem.
Mais tarde foram concedidos aforamentos para a construção de salinas dando assim corpo à vocação salineira da Murraceira.
A Murraceira é, por conseguinte, uma ilhota de aluvião com uma vocação salineira secular, hoje ameaçada pelo abandono e transformação para aquacultura.
A mesma é, também, reconhecida pela riqueza da sua avifauna. No Inverno podemos observar numerosas espécies de limícolas: borrelhos, fuselos, maçaricos-de-bico-direito, alfaiates e pilritos. Podemos, ainda, observar a cada vez mais rara águia-pesqueira, o singular pernilongo e os bonitos e rosados flamingos.
A acima referida acção experimental teve aí lugar, nos passados dias 22 e 23 de Outubro, e traduziu-se na aplicação experimental de dispositivos de sinalização de voo, numa extensão de 2 Km, visando minimizar o impacto das linhas aéreas junto das aves que, permanentemente ou no período migratório, utilizam esta zona lagunar situada no estuário do Mondego.
Esses sinalizadores de voo mais não são do que dispositivos que, fruto da sua visibilidade, tentam impedir que as aves colidam com as linhas.
Trata-se de uma aplicação pioneira em Portugal, dado que utiliza uma tecnologia espanhola, desenvolvida pela Empresa SAPREM. Esta Empresa é representada em Portugal pela RESUL.A inovação situa-se ao nível da aplicação dos sinalizadores de voo, pois , para tal, utiliza um robot semi-automático.
Esta tecnologia permite a instalação dos dispositivos em zonas de difícil acesso, como foi o caso,
considerando que a linha atravessa lagoas, valas, salinas e viveiros de peixes.
Através de comando remoto, o robot, deslizando ao longo da linha, vai colocando os dispositivos sinalizadores.
Com a dificuldade das acessibilidades, foi utilizado um outro dispositivo, denominado “ passa cordas “, que permitiu laçar as cordas até ao apoio seguinte, sem que o percurso tivesse que ser efectuado a partir do solo.
Esta aplicação foi efectuada por um Prestador de Serviços da EDP, sob a coordenação dos técnicos espanhóis da Firma SAPREM, tendo a operacionalização dos trabalhos ficado à responsabilidade da AOCBR – Área Operacional Coimbra.
Uma outra vertente desta acção centrou-se na formação on-job de outros operacionais que irão ter à sua responsabilidade, noutras zonas da DRCM – Direcção de Rede e Clientes Mondego, novas fases desta experiência.
A designada Ilha da Murraceira era chamada, no Portugal Medieval, por Ínsua de Oveiroa, e foi doada por D. Afonso Henriques ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Foi, mais tarde, tomada de emprazamento pela poderosa Casa de Tavarede que nela efectuou grandes trabalhos de defesa contra as cheias através da construção de muros e valas de drenagem.
Mais tarde foram concedidos aforamentos para a construção de salinas dando assim corpo à vocação salineira da Murraceira.
A Murraceira é, por conseguinte, uma ilhota de aluvião com uma vocação salineira secular, hoje ameaçada pelo abandono e transformação para aquacultura.
A mesma é, também, reconhecida pela riqueza da sua avifauna. No Inverno podemos observar numerosas espécies de limícolas: borrelhos, fuselos, maçaricos-de-bico-direito, alfaiates e pilritos. Podemos, ainda, observar a cada vez mais rara águia-pesqueira, o singular pernilongo e os bonitos e rosados flamingos.
A acima referida acção experimental teve aí lugar, nos passados dias 22 e 23 de Outubro, e traduziu-se na aplicação experimental de dispositivos de sinalização de voo, numa extensão de 2 Km, visando minimizar o impacto das linhas aéreas junto das aves que, permanentemente ou no período migratório, utilizam esta zona lagunar situada no estuário do Mondego.
Esses sinalizadores de voo mais não são do que dispositivos que, fruto da sua visibilidade, tentam impedir que as aves colidam com as linhas.
Trata-se de uma aplicação pioneira em Portugal, dado que utiliza uma tecnologia espanhola, desenvolvida pela Empresa SAPREM. Esta Empresa é representada em Portugal pela RESUL.A inovação situa-se ao nível da aplicação dos sinalizadores de voo, pois , para tal, utiliza um robot semi-automático.
Esta tecnologia permite a instalação dos dispositivos em zonas de difícil acesso, como foi o caso,
considerando que a linha atravessa lagoas, valas, salinas e viveiros de peixes.
Através de comando remoto, o robot, deslizando ao longo da linha, vai colocando os dispositivos sinalizadores.
Com a dificuldade das acessibilidades, foi utilizado um outro dispositivo, denominado “ passa cordas “, que permitiu laçar as cordas até ao apoio seguinte, sem que o percurso tivesse que ser efectuado a partir do solo.
Esta aplicação foi efectuada por um Prestador de Serviços da EDP, sob a coordenação dos técnicos espanhóis da Firma SAPREM, tendo a operacionalização dos trabalhos ficado à responsabilidade da AOCBR – Área Operacional Coimbra.
Uma outra vertente desta acção centrou-se na formação on-job de outros operacionais que irão ter à sua responsabilidade, noutras zonas da DRCM – Direcção de Rede e Clientes Mondego, novas fases desta experiência.
Um comentário:
Ainda bem que existe preocupação ambiental por parte da EDP.
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