"Exmo. Sr. Director do Jornal “O Palhetas”:
Sou uma figueirense radicada, por motivos profissionais, em Coimbra. Claro que como é perto, não deixo de visitar, sempre que posso, a minha cidade, bem como algumas das suas iniciativas e actividades.
Foi assim que decidi, neste último fim de semana, convidar uns amigos meus e ir almoçar ao Festival de Enguias dos Armazéns de Lavos. Pessoas do Norte de Portugal, que me acompanharam para eu lhes poder mostrar o que de melhor tinha a cozinha figueirense.
E antes não o tivesse feito! Nada era como eu me recordava dos tempos da minha avó e naquele restaurante (antes uma conceituada e apreciada tasquinha/mercearia) que eu tanto, naqueles tempos, apreciava!
Bem, de especialidade de ensopado de enguias ou caldeirada de enguias aquilo não era nada do que eu me lembrava do meu tempo! Era cebola cozida com as batatas e enguias, tudo cozido sem qualquer tempero nem gordura sem gosto nenhum onde ao lado prevalecia uma sopa que saberia a peixe com pão dentro, parecia “sopa para doentes” ...e vou eu com os meus convidados fazer 40 km para de lá sairmos desconsolados!
A minha admiração é que ainda há poucos anos comi, nesta mesma casa, uma caldeirada de enguias espectacular... e agora esta desilusão! Já não há cozinheiras(os) que a saibam fazer com o sabor das caldeiradas do meu tempo!? Sou filha e neta de figueirenses e sei bem do que estou a falar!
Claro que a culpa deve ser minha por, na altura, ter comido saborosos e bem cozinhados ensopados de enguias... o que se chamava de “boa comida”! Agora não sei apreciar estes novos conceitos de comida... que se chamam de “gastronomia”!!
C.S. (leitora devidamente identificada) Coimbra 08/Nov/009
Sou uma figueirense radicada, por motivos profissionais, em Coimbra. Claro que como é perto, não deixo de visitar, sempre que posso, a minha cidade, bem como algumas das suas iniciativas e actividades.
Foi assim que decidi, neste último fim de semana, convidar uns amigos meus e ir almoçar ao Festival de Enguias dos Armazéns de Lavos. Pessoas do Norte de Portugal, que me acompanharam para eu lhes poder mostrar o que de melhor tinha a cozinha figueirense.
E antes não o tivesse feito! Nada era como eu me recordava dos tempos da minha avó e naquele restaurante (antes uma conceituada e apreciada tasquinha/mercearia) que eu tanto, naqueles tempos, apreciava!
Bem, de especialidade de ensopado de enguias ou caldeirada de enguias aquilo não era nada do que eu me lembrava do meu tempo! Era cebola cozida com as batatas e enguias, tudo cozido sem qualquer tempero nem gordura sem gosto nenhum onde ao lado prevalecia uma sopa que saberia a peixe com pão dentro, parecia “sopa para doentes” ...e vou eu com os meus convidados fazer 40 km para de lá sairmos desconsolados!
A minha admiração é que ainda há poucos anos comi, nesta mesma casa, uma caldeirada de enguias espectacular... e agora esta desilusão! Já não há cozinheiras(os) que a saibam fazer com o sabor das caldeiradas do meu tempo!? Sou filha e neta de figueirenses e sei bem do que estou a falar!
Claro que a culpa deve ser minha por, na altura, ter comido saborosos e bem cozinhados ensopados de enguias... o que se chamava de “boa comida”! Agora não sei apreciar estes novos conceitos de comida... que se chamam de “gastronomia”!!
C.S. (leitora devidamente identificada) Coimbra 08/Nov/009
3 comentários:
modernices do dr.josé elisio
JOSÉ ELÍSIO... Dr.
Por Amor de Deus, só faltava essa...
Cubilhas, tu és Catedrático...
É pá, mas o que é que que as enguias têm a ver com o Zé Elísio!? Mas que "caldeirada"!
A.O.
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