Vai ser inaugurado nesta 5ª feira, dia 26 de Novembro, pelas 11h30, um monumento evocativo dos militares falecidos na então Guerra Colonial.
Após solicitação à Câmara Municipal, através da intervenção do então presidente da Junta de Freguesia de São Julião Victor Coelho (inexcedível e preciosa colaboração) e por informação do então vereador responsável pela secção de toponímia Lídio Lopes, foi destinado ao memorial um lugar condigno: o primeiro espaço ajardinado do Largo Luís de Camões (Praça Velha).
A ideia e desenho deste monumento partiu de José Manuel dos Santos que, sendo natural de Cascais, vive na Figueira da Foz há 45 anos (desde 1964). Para a construção do monumento contactou o artista plástico Mário Silva e o eng. Silvestre que apoiaram a iniciativa sem qualquer custo. Seguiram-se os habituais protocolos de aprovamento para o IGESPAR, Ministério da Cultura do Centro, Câmara Municipal e dr. Pedro Pita que aprovou o projecto.
A lista dos militares falecidos oriundos do Concelho da Figueira da Foz nas três frentes de guerra, enviada pela Liga dos Combatentes em Lisboa, completava 35 nomes: Angola-18; Moçambique-10; Guiné-7.
Os donativos não se fizeram esperar, sendo a grossa fatia proveniente da própria Liga dos Combatentes, que transferiu 1.250 euros para o seu núcleo da Figueira da Foz; da Câmara que subsidiou com 2.000 euros; e o restante de parte de inúmeros particulares, empresas, antigos combatentes e Juntas de Freguesia, que ultrapassaram mesmo o mínimo necessário.
A inauguração contará com a presença de um pelotão do exército, fanfarra do exército, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e do Tenente-General Joaquim Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes.
SEGUEM-SE OS NOMES DOS MILITARES DO CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ FALECIDOS NO ULTRAMAR PORTUGUÊS ENTRE OS ANOS DE 1961 E 1974:
ANGOLA (18): Joaquim Gonçalves Dias/Buarcos; Elísio Curado da Silva/Lavos; Arrménio Gonçalves Cadete/Alhadas; Joaquim Maria Marques Espada/Buarcos; Fernando Nunes Duarte/Quiaios; Serafim Serra/São Julião; António Graça Carrapato/Vila Verde; Manuel Marques Sardão/Maiorca; Alfredo Carramona Trindade/Buarcos; Júlio Augusto de Almeida/Buarcos; José das Neves Mendes/Alqueidão; Victor Manuel Sousa Lopes Trovão/São Julião; Manuel Vidas Mendes/Buarcos; Mário Vicente Monteiro da Silva/Alhadas; José Simões da Cruz/Paião; João Maria Certo Loureiro/Buarcos; José Melandes Ferreira/Alhadas; Wilson Lopes Ferreira Câmara/Lavos.
MOÇAMBIQUE (10): Armando Gaspar Pedro/Vila Verde; Jorge Grou de Oliveira/Quiaios; Albino Rodrigues da Silva/Lavos; Joaquim Cunha Marques/Alqueidão; Carlos Manuel Monteiro Reveles/Lavos; Samuel Guiomar Gomes/Figueira da Foz; José Fernando Santos Sousa/Cabo Mondego; António Joaquim Melanda Oliveira/Ferreira-A-Nova; José Ferreira Pereira/Marinha das Ondas; Lino Galhardo Silva Leal/Alqueidão.
GUINÉ (07): José Augusto Neves Carvalho/Paião; Victor Manuel Oliveira Neto/Buarcos; José de Oliveira Fadigas/ Tavarede; António José Pereira Fernandes/Maiorca; Aurélio Silva Barbosa/Buarcos; Aires Silva Pedrosa/Paião; José Alberto Ferreira Silva/Paião.
Após solicitação à Câmara Municipal, através da intervenção do então presidente da Junta de Freguesia de São Julião Victor Coelho (inexcedível e preciosa colaboração) e por informação do então vereador responsável pela secção de toponímia Lídio Lopes, foi destinado ao memorial um lugar condigno: o primeiro espaço ajardinado do Largo Luís de Camões (Praça Velha).
A ideia e desenho deste monumento partiu de José Manuel dos Santos que, sendo natural de Cascais, vive na Figueira da Foz há 45 anos (desde 1964). Para a construção do monumento contactou o artista plástico Mário Silva e o eng. Silvestre que apoiaram a iniciativa sem qualquer custo. Seguiram-se os habituais protocolos de aprovamento para o IGESPAR, Ministério da Cultura do Centro, Câmara Municipal e dr. Pedro Pita que aprovou o projecto.
A lista dos militares falecidos oriundos do Concelho da Figueira da Foz nas três frentes de guerra, enviada pela Liga dos Combatentes em Lisboa, completava 35 nomes: Angola-18; Moçambique-10; Guiné-7.
Os donativos não se fizeram esperar, sendo a grossa fatia proveniente da própria Liga dos Combatentes, que transferiu 1.250 euros para o seu núcleo da Figueira da Foz; da Câmara que subsidiou com 2.000 euros; e o restante de parte de inúmeros particulares, empresas, antigos combatentes e Juntas de Freguesia, que ultrapassaram mesmo o mínimo necessário.
A inauguração contará com a presença de um pelotão do exército, fanfarra do exército, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e do Tenente-General Joaquim Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes.
SEGUEM-SE OS NOMES DOS MILITARES DO CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ FALECIDOS NO ULTRAMAR PORTUGUÊS ENTRE OS ANOS DE 1961 E 1974:
ANGOLA (18): Joaquim Gonçalves Dias/Buarcos; Elísio Curado da Silva/Lavos; Arrménio Gonçalves Cadete/Alhadas; Joaquim Maria Marques Espada/Buarcos; Fernando Nunes Duarte/Quiaios; Serafim Serra/São Julião; António Graça Carrapato/Vila Verde; Manuel Marques Sardão/Maiorca; Alfredo Carramona Trindade/Buarcos; Júlio Augusto de Almeida/Buarcos; José das Neves Mendes/Alqueidão; Victor Manuel Sousa Lopes Trovão/São Julião; Manuel Vidas Mendes/Buarcos; Mário Vicente Monteiro da Silva/Alhadas; José Simões da Cruz/Paião; João Maria Certo Loureiro/Buarcos; José Melandes Ferreira/Alhadas; Wilson Lopes Ferreira Câmara/Lavos.
MOÇAMBIQUE (10): Armando Gaspar Pedro/Vila Verde; Jorge Grou de Oliveira/Quiaios; Albino Rodrigues da Silva/Lavos; Joaquim Cunha Marques/Alqueidão; Carlos Manuel Monteiro Reveles/Lavos; Samuel Guiomar Gomes/Figueira da Foz; José Fernando Santos Sousa/Cabo Mondego; António Joaquim Melanda Oliveira/Ferreira-A-Nova; José Ferreira Pereira/Marinha das Ondas; Lino Galhardo Silva Leal/Alqueidão.
GUINÉ (07): José Augusto Neves Carvalho/Paião; Victor Manuel Oliveira Neto/Buarcos; José de Oliveira Fadigas/ Tavarede; António José Pereira Fernandes/Maiorca; Aurélio Silva Barbosa/Buarcos; Aires Silva Pedrosa/Paião; José Alberto Ferreira Silva/Paião.
8 comentários:
caros senhores
"Navegando" por páginas da Guerra Colonial, vi esta noticia e camo há momentos enviei um e-mail ao casino da Figueira (não sei será devolvido como o anterior, para outro endereço!!!) aproveito a ocasião para solicitar a mesma questão. Procuo, já há muito tempo, um antigo camarigo (camarada/amigo)de Guerra de seu Nome. Constantino F. Cruz, que era de Alhadas (salvo erro)É sempre mais um, que faz sempre falta nos convívios. Será possível?
Bons dias, gostaria de tecer alguns comentários em relação à noticia pulicada;
-Então agora os monumentos têem pré-inauguração?
-Será correcto publicar fotografias de um monumento que ainda não foi inaugurado que se encontra tapado?
-Será correcto pulicar fotografias do memorial á revelia do núcleo da Liga da Liga da Figueira da Foz?
-Tudo isto resulta pela cede de protagonismo do seu mentor,dado que se incompatibilizou com os elementos do núcleo da Liga da Figueira da Foz.
O Júlio César Ferreira fornece poucos dados para uma pesquisa da pessoa em questão. Também não se percebe o porquê do contacto com o Casino. Ele trabalhava lá!? Mas para eventualmente o poder encontrar, há duas boas maneiras: ou contactar a Junta de Freguesia de Alhadas(encontrará todos os contactos de todas as Juntas de Freguesia neste Jornal Online) ou então a Liga dos Combatentes em Lisboa.
E considere-me sempre ao dispor.
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Quanto ao anónimo das 12h20, é lamentável que até a dignidade de uma homenagem aos Antigos Combatentes do Concelho da Figueira da Foz possa ser contestada devido a alegadas "incompatibilidades"... e a noticia está a ser publicada exclusivamente por oportunidade dos factos e do autor deste Jornal, que ía a passar naquele local naquele momento e foi chamado pelo artista plástico Mário Silva que também ali se encontrava!
Apesar de se dizer que cartas ou "palpites" anónimos, quando são de crítica, não merecem credibilidade, entendemos, ainda assim, responder a este.
-O Palhetas Jornal Online-
Tem toda a razão caro senhor. De facto não me expliquei porquê de ter enviado um e-mail para o Casino (que de resto foi devolvido sem ser recepcionado). Alguem há muito tempo já, me disse que a pessoa em causa lá trabalhou. Entretanto fiz o que me aconselhou e depois de pesquisar neste jornal, retirei o contacto da Freguesia de Alhadas e enviei um e-mail ao cuidado do Sr. Presidente da Junta. espero ter sorte. O meu muito obrigado por tudo e parabèns pelo seu jornal e principalmente pela divulgação que faz das noticias da sua terra, mesmo que isso não agrade a alguns anónimos
Caro Flórido
Concordo com o memorial em questão.Não muito como a forma que está a ser exposto antecipadamente.
Sabemos que os militares fazem a guerra, não porque a desejem mas porque alguém a manda fazer. E, quem a mandou fazer, no caso vertente, foi alguém que tinha uma estratégia política errada de como deveria ser resolvido o problema do ex-Uitramar Português. Mas quem cumpriu com o seu dever e honrou a Pátria merece a lembrança e o respeito dos vindouros!
Nesse memorial está o nome de uma pessoa que era meu particular amigo:José de Oliveira Fadigas. Sobre ele publiquei há tempos, no meu blogue, um post cujo link aqui deixo:http://limonete.blogspot.com/2009/03/efemeride_26.html.
Cumprimentos.
Mas ontem a noticia e fotografia também saiu no jornal "As Beiras"!E concordo com o Flórido: -Porquê tanta polémica por causa de uma homenagem que deveria ser "limpa"!? Há por aí muita gente atrás de protagonismo!!... e onde está a novidade?
A.O.
Mas foi o mentor do memorial (o Zé Manel) que se incompatibilizou com a Liga dos Combatentes local, ou a Liga dos Combatentes local que se incompatibilizou com o mentor!? É que a Liga nem sequer o convidou para o almoço que vai oferecer ao Presidente da Liga dos Combatentes Nacional, o Tenente General Joaquim Chito!... e deixem lá as "disputas estéreis", juntem-se e homenageiem os que andaram numa guerra que muitos dos actuais nunca souberam ou virão a saber o que isso é! Miguel F.S.
Olá,boa noite
Quero informar o Sr. Júlio Cesar Ferreira, que o Constantino Ferreira Cruz faleceu há meia dúzia de anos vítima de doença prolongada.
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