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sábado, 9 de janeiro de 2010

SÃO JULIÃO - O SANTO QUE DÁ O NOME À FREGUESIA DA CIDADE DA FIGUEIRA DA FOZ


A história e as fotos de alguns dos eventos
deste dia 09 de Janeiro de 2010, dia de...


SÃO JULIÃO

São Julião e Santa Basilissa

É um casal para figurar na história da Igreja com louvores. Julião era filho de um casal cristão muito devoto e rico que lhe deu uma educação esmerada e requintada desde a tenra idade. Depois, desejosos de ver o filho bem casado para constituir uma sólida e cristã família, decidiram consolidar o seu matrimónio, aos dezoito anos, com a jovem Basilissa. Extremamente obediente, o rapaz, que nunca havia mencionado seu voto de castidade à família, realizou o sonho dos pais e se casou com a bela e suave jovem que, como ele, procedia de uma próspera e bem situada família seguidora dos mesmos preceitos cristãos que a de seu noivo.
Uma vez casados, Julião, com gentileza, conversou com a esposa Basilissa e juntos fizeram um pacto de consagração a Deus para se dedicarem a Seu serviço, apesar do sacramento matrimonial. Assim a união carnal não se concretizou e ambos permaneceram virgens. Somente após a morte dos pais é que os dois puderam viver a vida espiritual na plenitude almejada. Usando seus bens, cada um fundou um mosteiro: Julião, o masculino e Basilissa, o feminino. Com o saldo do património mantinham várias obras de caridade e sustentavam os mosteiros, que funcionavam também como hospitais para atendimento dos mais necessitados. O de Basilissa atendia especialmente aos leprosos.
Nesse período o Cristianismo vivia os seus tempos mais trágicos, o das perseguições sanguinárias impostas em todo o Império pelos tiranos Diocleciano e Maximiano. Em auxílio aos cristãos surgiu Julião que abrigou em seu mosteiro dezenas deles que procuravam refúgio das implacáveis investidas. Porém foi denunciado e viu aos poucos todos serem julgados e condenados ao suplício e à morte pelo testemunho da fé. Até que chegou sua vez. Como se recusou a adorar os ídolos pagãos e renegar a fé em Cristo foi martirizado por um longo periodo. Segundo os registos dessa época arquivados pela Igreja, o periodo foi descrito como de muitas torturas e sofrimento, mas também de muitos prodígios e graças ocorridos através das mãos de Julião.
Julião foi finalmente assassinado e pôde descansar em paz em 09 de Janeiro de 302. Basilissa conseguiu ser poupada, vivendo junto aos mais miseráveis e pobres leprosos os quais tratava como filhos. Ela morreu algum tempo depois, dizem que em 18 de Novembro de 304, tendo promovido muitos prodígios de cura e graças. A igreja reverencia a memória do casal Santo Julião e Santa Basilissa no dia 06 de Janeiro, conforme o último ajuste oficial feito no Martirológio Romano. Nele também encontramos a correção de suas origens citada antes como sendo da Antioquia mas que se comprovou ser de Antinoe, capital de Tebaide, no Egipto. Entretanto, algumas regiões ainda os celebram no dia 09 de Janeiro. (Nota do Autor. - Como é o caso da cidade da Figueira da Foz).
(*1) Historial atualizado pela Santa Sé no recente e corrigido Martirológio Romano. O novo Martirológio Romano foi apresentado, no dia 2 de Outubro de 2001, na Sala de Imprensa da Santa Sé, pelo Prefeito da Congregação Vaticana para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal chileno Jorge Arturo Medina Estevez. Esta obra lista os beatos e os santos reconhecidos oficialmente pela Igreja Católica e é destinado a celebrar a santidade, esse dom extraordinário, fruto da vocação cristã.
Com a beatificação, por João Paulo II, de 1265 pessoas e a canonização de outras 452, a actualização desta listagem tornava-se urgente, tanto mais que a sua última edição datava já de1956.
Ao todo são 6538 nomes de santos e beatos, apesar de os san
tos e beatos referidos serem muitos mais, pois é desconhecido o nome de muitos mártires, que pereceram anónimos.
Excluídos do Martirológio ficaram muitos nomes, cuja santidade não é reconhecida oficialmente pela Igreja Católica, por as suas histórias se confundirem muitas
vezes com lendas
O primeiro Martirológio Romano, aprovado pelo
Papa Gregório XIII, foi publicado em 1586, graças às novas possibilidades oferecidas pelos desenvolvimentos registados nos meios de comunicação social.
(Dados do "site" Quiosque Azul - Pesquisa e compilação de António Flórido – Figueira da Foz, Jan/010)
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Sessão Solene
na Assembleia Figueirense
presidida pelo Sr. Preside
nte da Câmara
-Actuação do coral "A Força e a Magia da Palavra"
da "Oficina Sénior da Junta de Freguesia de São Julião-
Missa em honra de São Julião na Igreja Matriz,
celebrada pelo Sr. Cónego Veríssimo,
solenizada pelo Coral David de Sousa:

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