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sábado, 27 de dezembro de 2008

Entardecer nas Abadias

Desde o dia 21 de Dezembro que os dias pararam de decrescer... e começaram a crescer... claro que agora ainda se nota pouco ou mesmo nada.
Esta foto foi tirada precisamente naquele dia
.

5 comentários:

Anônimo disse...

Que saudades do meu tempo de miudo..
Por aqui brincava de manhã á noite,joga á bola,ás escondidas,faziamos corridas,eram os nossos campeonatos,os nossos embates de competição pura e inocente , que nos iluminava os olhos e aquecia o coração,no fim todos eramos campeões porque tambem eramos amigos de verdade,sem ressentimentos nem ipocresia e prontos para uma nova aventura no parque das abadias,para isso, apenas tinhamos que ao "entardecer" regressar a casa na procura do descanço do guerreiro,recolher ao leito quentinho,e sonhar com um novo amanhecer.
Recordo ainda com uma grande nostalgia, o quanto eu tinha que usar da minha imaginação para justificar perante os meus pais as horas tardias de regresso a casa,afinal de contas depois de tanto pensar,por ali tinha lugar para recolher umas flores e constituir um ramo o mais aprumado possível,para chegar a casa e oferecer na chegada á minha mãe, que embevecida pelo gesto, me protegia do meu pai e de algum açoito bem puxado e nada agradável para uma recepção de um pequeno campeão como eu..
Passado este desafio, e porque tambem o fazia pelo amor único que só uma mãe nos dá,tomava banho,alimentava-me e corria para uma janela das traseiras da minha casa,como ainda na altura não havia de todo prédios na Avenida Gaspar de Lemos,lá ficava eu em silêncio no parapeito da janela,de olhos brilhantes e a imaginação a vaguear,observando aquela cor unica e escura,com os candeeiros ali sózinhos e frios,rompendo naquele maravilhoso breu. Ansiando pelo regresso do sol, só dava mesmo um salto estremecido, quando o meu pai gritava.."custódio vai para a cama.."..fechava a janela e corria para o fundo dos cobertores aconchegantes,fechava os olhos e acelarava a vontade de poder entrar de novo em acção naquele "estádio"(que até era relvado e bem tratado),naquele "quintal",naquele espaço do mundo que era meu,só meu,..mas tambem dos meus colegas..
Olho para esta foto, e não resisto a uma lágrima da tal saudade,do tal sentimento nostalgico,de uma vontade louca de fazer um regresso ao passado e voltar a ter a emoção de viver como naquela altura, onde tranpirava uma aurea de sonho e de alegria intensa pelos poros da minha existência..
Obrigado Flórido por teres feito a vontade desse regresso com esta bonita foto, onde uma imagem vale seguramente mais que mil palavras..

Custódio Cruz

Anônimo disse...

Desculpem um ou outro erro,não reparei ou não sei ..acontece..
Mas é pena..
custodio cruz

Anônimo disse...

QUE BOM QUE ERA QUE NESTA FOTOGRAFIA FOSSEM EVIDENCIADAS AS ÁRVORES QUE TEEM SIDO CORTADAS TANTAS VEZES SABE-SE LÁ PORQUÊ E QUE ALGUMAS PALAVRINHAS FOSSEM DITAS SOBRE O ASSUNTO PELO SR. JORNALISTA. sEMPRE QUE VOU À fIG. ME PERGUNTO O PORQUÊ DE TANTO ÓDIO AS ARVORES

Anônimo disse...

O ódio vem do facto de elas morrerem de pé..
Atitude que nas pessoas cada vez menos acontece..
Quer a RECEITA (resposta)??
OLHE PARA PORTUGAL ,PARA A FIGUEIRA,OLHE PARA TODOS LADOS,JUNTE-LHE UM POUCO DOS POLITICOS,ADICIONE-LHE UMA PITADA DE COBARDIA,LEVE AO LUME BRANDO DE UMA BOA HIPOCRISIA.
PRONTO JÁ PERCEBE PORQUE TÊM RAIVA ÀS ÁRVORES..E AS CORTAM ..
Porque elas teimam em morrer de pé..

Anônimo disse...

Bom, na politica desde a autarquica até ao governo, homens capazes de morrer em pé eles são zero porque isso é impossivel.
Quanto às árvores na figueira ou melhor há falta delas, concordo plenamente que a situação é desastrosa, que nada se vê a fim de melhorar a situação mas o que tambem é verdade é que ninguem parece importar-se com o caso.
E aqui cabe perguntar:
PARA QUÊ O HORTO MUNICIPAL?
Para criar flores para serem utilizadas em festas oficiais?
Não será tambem para servir de alfobre para as quebras no amviente arboreo e arbusticio?
Cadê o vereador do pelouro?