A recente noticia, publicada mais abaixo e com o título "A Fonte da rua..." recebeu, entre vários, um comentário que entendemos ser merecedor desta chamada à primeira página:
É na verdade uma pena quando um edifício antigo é derrubado, isto nalgumas circunstâncias, como quando refletem uma traça característica da época da sua construção.
Mas nem sempre uma demolição de um edifício antigo é criticável, sejamos coerentes. Nalguns casos é uma acção necessária para deixar o progresso daquela zona avançar (olhem que também é preciso, não é só agarrar-nos ao antigamente como muitos, cegamente, o fazem, só porque fica bem!) ou noutros casos para aumentar a habitalidade, também esta escassa e necessária nalguns locais, e noutros casos ainda porque o prédio já está em ruínas irrecuperáveis e mais vale construir um novo do que teimosamente manter o velho a cair e a causar perigo e a causar mau aspecto...
No caso deste prédio a que o “Palhetas” faz menção, com uma bela fotografia ilustrativa do porquê do nome da rua da Fonte (desde já os meus parabéns) foi na verdade uma pena a sua demolição, pois evocava essa tal traça artística e bela e bem representativa da época em que foi construido... talvez que o maior crime tenha mesmo sido a destruição da fachada do Banco Nacional Ultramarino, também concordo aqui com o anónimo das 22.36.
Ora não sei porque é que o Custódio Cruz fala do mercado! Será que terá ouvido alguma coisa sobre o que este novo executivo poderá vir a fazer!? Nem acredito, mas...
E concordo com o João Miguel Vaz, mas não quando diz que “agora está ali um edifício sem entidade nem beleza”! Ora eu lembro-me que na altura, e ainda hoje, aquele edifício, apesar de ter substituido um com ancestrais recordações, foi e é tido como um edifício bem construido, que apesar de alto é de um bom gosto louvável, nada comparado a muitos feios “caixotes” implantados noutros sitios da cidade! A.O.